Procurar casa em Londres não fácil, encontrar muito menos.
Apesar de há muito andarmos a pesquisar na internet casa, zonas e preços, já sabíamos que só estando em Londres é que podíamos resolver esse assunto.
Um dia antes de chegarmos a Londres começamos por contactar algumas agências imobiliárias e marcamos as primeiras casas a visitar.
Logo o primeiro agente que contactamos (um grego que havia estado em Portugal para ver o Euro!! E claro está teve de falar da final e da Grécia campeã europeia)levou-nos a ver a casa de carro. Nós ainda não tínhamos andado de carro em Londres, então sempre que ele virava para uma rua diferente parecia sempre que ele ia em sentido contrário e eu e a Kate ficávamos super assustadas.
A casa era muito fixe mas muito longe de tudo, desistimos logo!
Dali fomos para o outro lado da cidade ver outra casa, e depois mais outra.
Como não tínhamos uma zona definida aceitamos ver casa em montes de lugares diferentes. Conclusão perdíamos muito tempo em transportes e andávamos sempre atrasadas de um sítio para o outro.
No terceiro dia a Kate ficou doente, então a nossa procura de casa ficou suspensa. Mas como ao final da tarde ela melhorou resolvemos ir ver uma casa a Manor House. Mal saímos da estação deparamos com um vidro cheio de anúncios e resolvemos ver se havia ali alguma coisa que nos interessasse. Um homem com os seus quarenta e tal anos, co aspecto indiano abordou-nos dizendo que tinha uma casa vazia ali perto, como o preço era razoável fomos com ele Ele levou-nos de carro, quando chegou pediu para esperarmos um pouco por causa do carro que só podia estar ali estacionado a partir de x horas e ainda faltavam 5 minutos. Quando vimos o prédio era um Council Block. Desde o inicio tínhamos acordado que Council Blocks não seriam nem sequer opção, mas como estávamos ali resolvemos ir ver. O apartamento era horrível, os corredores cheiravam mal e a vizinhança nem se fala.
Dali fomos ver a casa que tínhamos planeado. Foi amor à primeira vista. Só não dissemos logo que sim porque queríamos conversar as duas primeiro. Ainda não tínhamos chegado ao fim da rua e telefonamos de novo à pessoa que nos mostrou a casa a dizer que ficávamos com a casa. Ela marcou então no sábado para acertarmos os pormenores, como ainda era quinta e em Londres até se ter contrato assinado nunca se sabe resolvemos continuar à procura.
No sábado de manhã recebemos uma chamada a confirmar que a casa era nossa, tínhamos que levar o dinheiro para assinar o contrato no dia seguinte.
Mas até conseguirmos assinar contrato muita coisa aconteceu! (to be continued)
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